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Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários

Emplacamentos de veículos mantêm recuperação em agosto

2 de setembro de 2022


De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos de veículos registraram alta de 12,6% em agosto, totalizando 346.505 unidades. Com o resultado, o setor consolida a recuperação e neutraliza a queda em relação ao mesmo período de 2021 – no início de 2022, o setor chegou a apresentar retração superior a 15%, enquanto hoje a queda diminuiu para 0,03%. “Todos os segmentos apresentaram alta, em agosto, sobre julho. Em que pese o fato de termos dois dias úteis a mais em agosto, o resultado aponta uma clara tendência de recuperação dos emplacamentos no Brasil”, comenta Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE, afirmando que um dos grandes desafios apresentados, nos últimos meses, a escassez de peças e componentes, já não é mais tão limitante para o setor, como no início do ano. Emplacamentos de julho e acumulado do ano

Emplacamentos em agosto e acumulado do ano Automóveis e Comerciais leves Na opinião de Andreta Jr., os bons resultados de autos e leves indicam que o mercado está atingindo o equilíbrio entre oferta e demanda. “A crise de abastecimento arrefeceu um pouco e já não impede que o consumidor encontre o modelo desejado, salvo alguns casos pontuais. Os números refletem esse cenário”, afirma. Automóveis e Comerciais Leves Eletrificados Obs.: Desde julho de 2022, o release da FENABRAVE contempla informações de veículos eletrificados, nos segmentos de Automóveis e Comerciais Leves e Motocicletas. No ano, os emplacamentos de automóveis e comerciais leves eletrificados já somam 27.850 unidades. Apenas no mês de agosto, foram cerca de 4,2 mil veículos emplacados. “Estamos monitorando o desempenho dos segmentos de eletrificados, que vêm ganhando espaço no mercado brasileiro, ainda que em percentual de participação seja baixo”, diz Andreta Jr. Caminhões O segmento apresenta números próximos aos registrados no mesmo período de 2021, com boa evolução na comparação com o mês anterior. “Há problemas pontuais em disponibilidade de produtos, mas, de maneira geral, a situação é bem mais estável e equilibrada do que a enfrentada no ano passado”, diz o Presidente da FENABRAVE. Ônibus O segmento registrou a maior oscilação positiva mensal de todo o Setor, o que, segundo o Presidente da FENABRAVE, se deve muito à base baixa, característica do segmento. “As variações percentuais são grandes, mas vemos que a diferença em unidades é pequena. Porém, isso é uma característica do segmento, que, pouco a pouco, vem se recuperando.” Implementos Rodoviários Após um ano de recordes, os emplacamentos de implementos seguem em bons patamares. “Este é o segundo mês consecutivo de alta e o segmento se beneficia da melhora geral dos emplacamentos, uma vez que a maior comercialização de caminhões acaba influenciando no seu desempenho”, analisa Andreta Jr. Motocicletas O segmento se mantém como o que acumula o melhor resultado do ano, até o momento. “O mercado continua aquecido. Não fosse a escassez de motocicletas, ocorrida em alguns meses do ano, os resultados poderiam ser ainda melhores”, afirma o Presidente da FENABRAVE. Motocicletas Eletrificadas Obs.: Desde julho de 2022, o release da FENABRAVE contempla informações de veículos eletrificados, nos segmentos de Automóveis e Comerciais Leves e Motocicletas. No mês de agosto, foram emplacadas 551 unidades, fazendo com que o total, até agosto, atingisse 4.670 motocicletas eletrificadas. “É um mercado que vem registrando aumento de interesse do consumidor e uma disponibilidade cada vez maior de modelos”, afirma Andreta Jr. Tratores e Máquinas Agrícolas Obs.: Por não serem emplacados, Tratores e Máquinas Agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes. Apesar da ligeira queda na comparação com o mês de junho, o segmento se mantém aquecido. “A alta no ano é de mais de 21%. Como o agronegócio vem batendo recordes, as vendas de equipamentos para o campo se mantêm altas”, analisa o Presidente da FENABRAVE.